quarta-feira, 22 de outubro de 2008
AGENDA :
BRASÍLIA 03/10 a 26/10 no CCBB
VITÓRIA 4, 5 e 6/11 no Teatro UFES ás 20:00hs
GOIANIA 15 ,16/11 na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás.
PORTO ALEGRE ( POA)
SEX e SÁB às 21h e DOM às 18h.Theatro São Pedro
21, 22 e 23 de novembro
Platéia: 50,00
Camarote Central: 40,00
Camarote Lateral: 30,00
Galeria Central: 20,00
Galeria Lateral: 20,00
Platéia: 50,00Camarote Central: 40,00Camarote Lateral: 30,00Galeria Central: 20,00Galeria Lateral: 20,00
terça-feira, 14 de outubro de 2008
A atriz Drica Moraes mostra, no palco, o resultado da disciplina e do estudo
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
CCBB apresenta Drica Moraes em seu primeiro monólogo
Com direção de Aderbal Freire-Filho, peça inédita de Patrícia Melo aborda questões universais do ser humano contemporâneo
Desde o dia 3 está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília a comédia dramática A Ordem do Mundo. Escolhida para ser levada aos palcos por Drica Moraes, a peça tem direção de Aderbal Freire-Filho e é o primeiro monólogo da atriz. O texto aborda questões cotidianas e existenciais do ser humano contemporâneo sob a visão feminina.
A personagem é uma mulher contemporânea culta e inteligente. Uma pesquisadora que tem como profissão fictícia ler todos os jornais, analisar e classificar as notícias, numa tentativa de entender e ordenar o mundo. Todos os assuntos são fontes de trabalho: economia, política, meteorologia, desastres ambientais, obituários, atentados internacionais e o que mais estiver em pauta no dia. Apesar de ser muito pessimista, ela vê o mundo com humor corrosivo e sarcástico. Dividida entre a vida profissional e pessoal, acaba se utilizando dos mesmos critérios usados no trabalho para análise de suas situações cotidianas, das questões familiares e dos relacionamentos amorosos.
O cenário mistura elementos antigos, novos e futuristas. O local de trabalho da personagem é misterioso, lembrando tanto uma repartição pública, quanto um escritório abandonado. Observada o tempo todo por câmeras que reproduzem os seus movimentos por monitores de televisão, a personagem trabalha entre pilhas e pilhas de jornais espalhados pelo local. A Ordem do Mundo traça um panorama bem-humorado e corrosivo da sociedade atual sob a ótica de uma mulher contemporânea apontando para o futuro.
Temporada de 3 a 26 de outubro de 2008. De quinta-feira a sábado, às 21h e domingo, às 20h.
Preços: R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia entrada para estudantes, pessoas com mais de 65 anos e correntistas do BB)
Horário de funcionamento da bilheteria: das 9h às 21h, de terça a domingo.
Classificação indicativa: não recomendado para menores de12 anos.
Gênero: Comédia dramática.
sábado, 4 de outubro de 2008
Monólogo de Drica Moraes é destaque no CCBB
A atriz Drica Moraes leu os esboços do espetáculo A Ordem do Mundo, em Londres, onde morou por quase dois anos depois do recente casamento. “Estava parada por uns tempos, querendo muito voltar aos palcos. Então, comecei a mandar e-mails para vários amigos autores”, lembra. A identificação com o texto da escritora Patrícia Melo (Inferno), que estréia nesta sexta, na cidade, foi imediata. “Gostei do estilo da peça e do tema, abordando coisas que me comovem”, destaca a artista, que pela primeira vez, em 20 anos de carreira, encara o desafio de protagonizar um monólogo. A provação foi grande. “Cresci muito como atriz, mas acho que o próximo vai demorar um pouco”, brinca.
Com direção de Aderbal Freire Filho, um dos nomes mais expressivos do teatro brasileiro, A Ordem do Mundo explora os conflitos existenciais da sociedade moderna. No palco, enquadrada dentro de um cenário misterioso, que remete tanto ao passado quanto ao futuro, a atriz encarna uma mulher inteligente e culta, que tem a difícil missão de entender e organizar o caos que nos cerca.
Todos os problemas e imbróglios da humanidade são capturados pelas notícias dos jornais, mas filtrados por uma ótima feminina. É a deixa para a agridoce discussão sobre a condição humana, questões pertinentes do cotidiano, como o excesso de informação que nos massacra. “Ficamos burros ao saber muito”, constata. “É um texto que fala da necessidade do homem em voltar a acreditar na humanidade. Não é uma comédia popular e, sim, uma comédia refinada no sentido do bom teatro”, destaca.